
Instante para a fotografia
Olho o mar e deixo-me penetrar por ele, que é vago e distante, mas o Belo e familiar verde azulado me faz pensar de quando andávamos juntos neste mesmo mar. Olho o mar e apetece-me fluir nas suas águas brandas e lisas, como os campos de onde nasci,o branco da crista, parece-me a neve da Vacaria, no mês de Julho ,parecendo transmitir-nos mil segredos, com o mesmo vento, porem mais caliente convidando-nos a mergulhar.e sentir a brisa deste suave segredo..olho o mar e leio-lhe os pássaros, os peixes e os cetáceos as algas e fecho os olhos.Penso tenho vontades de gritar chamar, ou mesmo me iludir, nestas ondas de relvas profundas em meus sonho-lhe as vidas que já vivi, sonho os momentos que surfei a crista, e os que cavalos me derrubaram, sobre esta relva da vida que neste erros eu vivi, e aprendi que os momentos que cresci com ele e me habituei a vê-lo duma bóia,segura, para que os cavalos redomões, não volte a mais me provocar tombos de sentimento, e que as cristas das ondas, não de levarão mas de encontro com pedras. Mas que isto sim tenho aprendido direcionar que esta prancha dura e frágil chamado Vida, me conduza as margens coloridas de vilas citadinas, e vulcões extintos, que hoje a cada fotografia que faço, seja uma cor de meus tombos, e que no enquadramento final, eu não mais preciso usar Photoshop, para acertar a Iris da luz, de meus caminhos, mas que dentro deste enfoque eu veja do outro lado um quebrar-se em horizontes em crepúsculos e luares em outros mares , e campos de meu coração.. .NEY BERNADINHO.......
Um comentário:
Ney..vc é pura filosofia,gosto de seu modo de escrever,com razão e sabedoria!!!!
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